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| Foto: Divulgação MPBA |
O Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) deflagrou nesta quarta-feira, dia 29, a segunda fase da ‘Operação Fauna Protegida’, para cumprimento de um total de 21 mandados de busca e apreensão e prisões preventivas na Bahia, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, contra integrantes da maior organização criminosa de tráfico de aves silvestres do país. A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPBA, em conjunto com as Promotorias de Justiça Regional Ambiental de Itabuna e Ilhéus, com apoio nas investigações do Ministério Público do Estado do Alagoas (MPAL), por meio do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente (Nudema), e do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP baiano (Ceama).
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e quatro de prisão preventiva. Na Bahia, as ações acontecem nos municípios de Monte Santo e Valente; no Rio de Janeiro, em Magé, Guapimirim, Rio das Ostras, Cabo Frio e Casimiro de Abreu; e em Minas Gerais, nas cidades Almenara e Divisópolis. A organização criminosa é liderada por homem preso em setembro deste ano, durante a primeira fase da operação. A Orcrim é especializada na captura, transporte, receptação e comercialização ilegal de animais silvestres, principalmente aves de canto, com estrutura complexa e ramificada a partir de núcleos bem definidos de fornecedores, transportadores, financiadores e receptadores, operando em larga escala e com divisão de tarefas. As investigações revelaram que os animais eram “encomendados” por espécie e quantidade, capturados em áreas rurais da Bahia e de Minas Gerais, mantidos em cativeiros precários e transportados para receptadores localizados principalmente no estado do Rio de Janeiro.
